A perna esquerda sobre meu ventre.
A mão inquieta (que ainda me procura).
A boca me sorvendo os últimos suspiros...
Teu gozo misturado ao meu, ambos exaustos,
em estado de graça nos quedamos.
E do doce da ternura que nos embrulha
num derradeiro abraço, antes de partirmos
para o mundo encantado dos sonhos,
ouço tua voz, vinda de muito longe,
sussurrando: Ah, mulher! Como te amo!
É desse jeito, o depois do nosso amor!
Autora
Maria Teresa Albany (Maytê)
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