segunda-feira, 18 de maio de 2009

Cantigas de Amor Livre VII



Quando ardorosa repousas
nos meus braços e passo a mão
trêmula por as tuas ardentes coxas,
sinto dentro do meu peito o trepidar
do teu coração amoroso.

Um suor frio apodera-se de mim
e estremeço-me e tu meu bem,
olhas-me risonha, como se fosses
a síntese de todas as doçuras da vida.
Depois, quando já se calmam
as ânsias e o teu amor se funde com
o meu ardor, penso que todas as
tristezas da vida e que todas as
misérias do mundo já não
existem mais.

E isso porque tu és, amada minha!
neste mundo de podridão a única
e verdadeira esperança
de redenção.



- Chankecham -

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