terça-feira, 19 de maio de 2009

Porque Eu Te Amo



Ainda que a neve dos anos
Caia sobre meu cabelos,
E que junto aos olhos
Se vislumbre um vinco
Onde começo a escrever
As notas finais da sinfonia
Da juventude.

Ainda assim,
Meu jovem coração
Não se perde!
Se outrora o sangue corria
Revolto entre pedras,
Hoje corre macio,
Em remansos,
No seu encanto!

Envelhecer é aproximar-se
Da morte.
E o mistério do infinito
Se abre em angústia infindas.
Só me sobra uma certeza:
Meu amor existe.
Persiste ao meu lado.
No meu inteiror.

Ainda que o tempo tenha passado,
Hoje é como amanhã.
Não serei mera poeira
Nos olhos de alguém.

Porque eu te amo
Alcanço a lua,
Caminho pelas estrelas,
Não sou uma quimera!

Autora Delasnieve Daspet

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