segunda-feira, 25 de maio de 2009

Rosalinda



Rosalinda, no seu caminho de casa,
Leva consigo resquícios de menina:
E trava o passo, se alguém passa,
Como quando era pequenina.

E logo no rosto sardo se enlaça,
Ligeiro rubor que combina,
Escarlate vestido com que laça
O seu corpo, na posse feminina.

Rosalinda, é hoje mulher amada,
E dos homens sua loucura!
São como matilha acossada,

Perseguindo o que julgam ser seu,
Por ministério ou por feiura,
Nunca por consentimento teu.

Autor Jorge Humberto

Nenhum comentário: