segunda-feira, 1 de junho de 2009

Alma Selvagem de um Celta





Meus versos brotam da Alma
São versos druidas de origem
Silvestres flores que cingem
A Lira celta do bardo...

Meus versos: corcéis fogosos
(Ruidosos em seu tropel...)
E em tempos de desventura
(Contrapontos da amargura!)
Meus versos têm a textura
Do Pão, do Vinho, do Mel!

E a Pena-Azul do poeta
Vai construindo a Ilusão:

Arranha-céu de palavras
Às vezes, claras - prateadas
Outras - hermeticamente veladas...

Vitrais doirados de Sóis
Místicas Luas sombreadas...

(Cavalgo o Alazão-dos-Sonhos
Laço Estrelas e Arrebóis!)

Meus versos nascem no Agora
Mas têm o sabor de Outrora
E o Estigma da Dor...

Meus versos vencem Distâncias
Contêm meus ais - Velhas Ânsias:
Selvagens rimas de Amor!

Autor J.J. Oliveira Gonçalves

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