domingo, 14 de junho de 2009

Exílio



Das faltas que a falta faz,
A mais sentida...É a forçada...
Aquele arrancar repentino com apetite voraz,
Das doces presenças queridas, da paisagem, da morada.

Exílio das coisas amadas,
É como parto induzido, sem ter grito de vida.
É como o retroceder injusto da felicidade alcançada,
É como triste existência, pela morte, esquecida.

A espera... Traz a fé em Deus à mente.
Confiando em ainda ter um dia,
As portas abertas, como um presente...
A tão desejada anistia...

Autora Nany Schneider

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