domingo, 5 de julho de 2009
Desvarios
Junto as palavras após as incendiar
Num desvario de ?poeta? bobo e louco
A ?poesia??. Está no meu olhar profundo
Juntei os despojos meus e disse-lhes:
?Crescei e multiplicai-vos, não tereis
mais espaço para o medo devorador?
O meu corpo se confunde em estado novo
A alma ri e a leveza do espaço flutua no corpo
Em ondas benfazejas gorgolejando o Amor!!!
As teclas vão sofrendo silenciosamente
Na mansidão que procuram nada exigem
Apenas que se cumpra o jeito de crescer
Neste espaço em que pernoito a comoção
Me invade num frenesim e saio do corpo
E lá fora ?dentro? do peito que já não é meu
Oceanos de ternura roçam o Teu infinito!?!
Já não há o vazio soturno da máscara de medo
Há a imensidão de qualquer lugar onde repouso
Um aroma de Amor paira no ar doce e fresco
O corpo sente o matraquear da emoção da
Palavra que me arrebata até ao puro êxtase
As lágrimas caem e enchem este rio de afectos
E peço ao Vento Maior as palavras que minhas
Foram sem jamais me terem pertencido ...!!!?
Desvarios de quem tecla inopinadamente a musica
Que chega em sopros aos ouvidos na Voz do Amor.
Autor Carlos Morais
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