sexta-feira, 31 de julho de 2009

O Agora Sem Tempo



Sou dos tempos em que os ventos
me levavam o teu cheiro branco, ouro
nas acácias sõfregas pelo nosso amor,
o doce néctar das almas se ouvia longe...


Sou dos tempos em que o amor se fazia,
na inspiração do momento de esplendor,
da rosa que trazia os teus murmurios...
o doce arfar do teu corpo no meu, doce...


Sou dos tempos em que o teu sorriso
me aquecia o ser e a emoção me sorria,
em cada memória, a tua lembrança cheia!
Desse encanto que me percorre sempre...


Sou dos tempos em que uma lágrima caía,
e afagava o meu rosto em carícia breve
e as minhas asas se soltavam ao vento
e viajávamos um só!... Que tempo esse!...

Carlos Morais

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