quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sinais de Liberdade




O corpo acende o desejo

que arde na alma carente

as bocas se abrem no beijo

e a lava escorre tão quente.

A montanha acorda de prazer

no irromper do vulcão viril...

o falo da Natureza a crescer

gemendo infinitos de Abril.



Na primavera da liberdade,

uma criança beijou a rosa,

e a pomba voou na saudade



O corvo e o infinito sinal,

os sinais que espreitam...

no trilho da lenda pessoal.



Carlos Morais

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