quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Enquanto houver saudade

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Não posso acreditar
Que algumas vezes
Não lembres com vontade de chorar
Daqueles deliciosos quatro meses
Vividos sem sentir e sem pensar

Não posso acreditar
Que hoje não sintas
Saudade dessa história singular
Escrita com as mais suaves tintas
Que existem pra escrever o verbo ama

Enquanto houver saudade
Pensarás em mim
Pois a felicidade
Não se esquece assim
O amor passa mas deixa
Sempre a recordação
De um beijo ou de uma queixa
No coração


(Custódio Mesquita e Mário Lago)

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