domingo, 17 de maio de 2009

Almas Companheiras



Ao som dos teus versos de amor
te escrevo alma companheira.
Que se comovam as estrelas,
que o sol e a lua se abracem e façam amor
até que os corpos dos homens
se lembrem que são espírito.

Os sons deste amor, o cheiro da memória,
as recordações daquela ternura
que nos transcende e nos une,
fará com que almas companheiras,
se unam a nós num abraço maior
que todas as palavras sentidas.

E o grito de paixão que me percorre pela vida
que me embriaga nestes momentos de dádiva tua,
nesta comunhão amada de duas almas
que se reconhecem na emoção dos sentimentos,
deixarão marcas indeléveis naqueles espíritos,
naquelas almas que pousarem o seu coração
pleno de amor nestas tuas linhas
que compoem um dos mais belos poemas
que minha alma ousou imaginar
que pudesse ser escrita por mãos humanas.

O céu e a terra mãe cumplices se darão as mãos
e uma festa do fogo de amor farão,
num circulo de todos os elementos,
de todas as sensações, de todos os cheiros
do amor que nos invade
que nos plenifica pela paz
do silêncio vivenciada.

Sente este amor que aqui vai
bonito e sem mácula,
é o amor puro de uma alma
que se vai descobrindo
graças á energia tua que me comove
e me aproxima mais de quem eu sou...

As palavras correm...
os sentimentos se espraem
em torrentes de fogo,
a lava do vulcão imperfeito
corre abundantemente,
a expressão desse afecto que me transcende
é o maior grito de amor que posso dirigir à vida,
é a maior alegria que posso sentir.
O amor de quem me ama incondicionalmente,
sem nada pedir, sem nada temer,
sem nada exigir.

Eu sei que vou te amar
por toda a minha vida,
Eu vou-te amar!...

Autor Carlos Morais

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