sábado, 16 de maio de 2009
Meu Passo, Meu Compasso
Meu passo é a minha medida
Meu perímetro é o abraço
e a poesia é o traço
de união com a minha vida
Se estreito é o meu espaço
Se íngreme é a subida
Encurto ainda mais o passo
Até achar a saída
Do que quero me desfaço
E busco a ilusão perdida
Só não gosto do que faço
Só quero a "coisa" indevida
Finjo um rosto de aço
Cubro com o véu a ferida
Com a alegria escondida
Esqueço que sou um palhaço
Ando na reta sem régua
Na roda sem ter compasso
Se a paixão não me dá tregua
Um canto de amor eu faço
E se a vida é só cansaço
Se a morte é coisa querida
Jogo fora o meu bagaço
Dobro outra esquina da vida
Autor Maurílio Sepulveda
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário