domingo, 12 de julho de 2009
Grito de Maio
Na prisão onde me deito
Que me limita a criação
A violeta chama no peito
Me devolve a rosa inspiração
Em cada articular leve e solto
Deste maio que me enclausura
Qual náufrago em mar revolto!
Não desiste a alma na procura
A sede da liberdade permanece
Pelo desbravar da senda minha
O ser aprisionado não desfalece
Na solicitação do medo sedutor
A borboleta solta o não e se refaz,
Voa livre pela plenitude do Amor
Autor Carlos Morais
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