terça-feira, 11 de agosto de 2009

Reencontro



As palavras vão ser as minhas armas de amor,
Na inquietação que o peito sente em te perder,
Em cada mergulhar vazio do teu olhar de dor,
Sinto a imensidão fria da mágoa tua a vencer!

Então o meu olhar pousa como um passarinho,
Que quer repousar na doçura do teu bem querer,
A alma tua, se incendeia num sorriso de carinho,
E a comunhão do doce amor nosso, torna a vencer.

Carismas diferentes! Modos diversos de expressar,
A imensidão de um afecto que nos embeleza o ser,
Na mesma conjugação, comungamos o verbo Amar!

No arrancar de cada palavra, no soneto em construção,
Na verdade de cada emoção, no desbravar do caminho,
Ouço!... o murmurar de um anjo a abençoar a nossa união.

Carlos Morais

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